sexta-feira, 29 de abril de 2011

Dengue, Cuidado!

Existem quatro tipos de vírus que são transmitidos pelo mosquito da dengue, após a picada do mosquito o corpo pode reagir de quatro formas, apresentando a dengue inaparente, a dengue clássica, a dengue hemorrágica ou o choque hipovolêmico. A dengue inaparente é aquela onde não se observa sintoma algum, cita-se que de cada dez pessoas só uma irá apresentar sintomas; a dengue clássica, onde a pessoa pode apresentar febre, dor de cabeça, dor nos olhos, cansaço, dor muscular, principalmente nas costas, manchas vermelhas, prurido, inchaço nas mãos e pés, enjôo ou falta de apetite; a dengue hemorrágica que parece com a clássica, mas a partir do terceiro dia pode complicar com aparecimento de sudorese (suor) com extremidades frias e cianóticas (azuladas), hipotensão arterial (queda da pressão), hemorragias digestivas, na gengiva e nariz, dores abdominais intensas, derrame pleural (excesso de líquido entre as pleuras do pulmão) gerando dificuldades respiratórias, podendo levar o paciente ao choque hipovolêmico pela desidratação e sangramentos, então fique atento a esses sintomas, se tiver melhora do quadro febril e depois começar a sentir dificuldade de respirar ou dor abaixo das costelas com volta da febre, procure uma Unidade de Saúde, urgente!. E lembrem-se esses sinais são os comuns, mas podem ocorrer exceções. O exame que é feito para detectar a dengue é o hemograma completo onde se observa principalmente o nível das plaquetas que deve estar entre 150.000mm3 a 450.000mm3, a queda das plaquetas abaixo de 150.000mm3 e a subida do hematócrito, juntamente com TGO e TGP (enzimas presentes no fígado) também elevados, indica que há suspeita de dengue, mas só a sorologia para dengue é que dá a certeza do diagnóstico.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

FALHAS NA REFORMA PSIQUIÁTRICA

         O tratamento de pacientes psiquiátricos fora de hospitais e o consequente desestímulo aos internamentos são os principais pontos da chamada reforma psiquiátrica. A fim de dar efeito a essa tendência, a Prefeitura de Fortaleza ampliou a rede de Centros de Atendimento Psicossocial (Caps) e tem fechado, paulatinamente, leitos psiquiátricos. O ritmo de fechamento dos leitos, apontou o vereador Marcílio Gomes (PSL), não tem sido acompanhado pela ampliação da rede de atendimento que deveria substituí-los.
“Apesar do suposto nobre objetivo da reforma psiquiárica em nosso país, o que observamos (particularmente em nosso Estado) é o desmonte acelerado da estrutura assistencial para pacientes psiquiátricos em crises graves e de inviável manejo em casa ou na comunidade, em franco descompasso com a criação da rede assistencial substitutiva”, apontou Marcílio.
        Nos últimos 10 anos, de acordo com Marcílio, vários leitos foram fechados em hospitais da cidade. Somando-se todos, são aproximadamente 300 que deixaram de receber pacientes psiquiátricos. Segundo o vereador, o fechamento dos leitos vem sendo assegurado por meio de desestímulo financeiro: são pagas diárias de R$ 40 por cada paciente internado, o que inviabiliza, conforme ele, qualquer funcionamento compatível com as exigências de qualidade.
        Marcilio revela que o fechamento dos leitos não tem a ver com a redução da demanda por internação. “A prova mais contundente e assustadora desse fato é a situação lastimável dos doentes que são encaminhados à emergência psiquiátrica do Hospital de Saúde Mental de Messejana”, aponta o vereador. Segundo ele, na unidade de saúde, muitos pacientes aguardam dias por leitos e boa parte tem que dormir no chão ou sobre cadeiras durante a espera. “Não se justifica sequer economicamente a redução dos leitos para expansão da cobertura ambulatorial em psiquiatria”.